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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mecânicamente falando...

Sinto falta daquelas surpresas inesperadas, daquele desejo de conquista a flor da pele e daquela vontade única de parar o tempo. As coisas acabam se tornando rotina e são poucos aqueles que percebem e sentem isso. O inesperado torna-se o provável e o desejo de conquista acaba sendo deixado de lado na certeza de que já se foi realizado completamente. As pessoas se iludem e se enganam em tão pouco tempo que acaba parecendo verdade. É um mar de mentiras em que nos afundamos e nos acostumamos; daí já não queremos sair. Sem nos darmos conta, o que deveria ser prazeroso acaba se tornando uma obrigação silenciosa e mecânica. É aí que as pessoas se enganam, se machucam e principalmente se perdem dentro de si mesmas. É tudo caótico, mas perceptível quando nos permitimos analisar todos aqueles detalhes anteriores que, até então foram deixados de lado. Tolo é aquele que não percebe quando o natural torna-se forçado, e mais tolo ainda é aquele que acredita que o forçado possa ser capaz de fazer alguma diferença.

08:56
15/09/11

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"sutilmentemente..."

Quando dei por mim , havia me tornado uma escrava dos meus pensamentos. Nos momentos em que pensei  que seria capaz de controlá-los, eram aqueles em que eu mais me abusava deles,e, porque não, me aprisionava neles. Simples assim, como uma prisão. Você vê que tem alguma vida saudável do lado de fora, mas você está preso e o pior de tudo é que essa prisão é uma prisão invisível, você não vê, mas você sente posteriormente.  E, como resultado de tudo, quando você decide se libertar, você vê que não tem a chave certa para aquele cadeado, e o pior é que não há ferramenta alguma que possa substituí-la, e além do mais não há ninguém do lado de fora que possa te ajudar.


11h55

12/09/11

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A maldição de todas as Armaduras.

Ela nunca foi forte. Na verdade, sempre se escondeu por baixo de uma armadura negra, uma fantasia que o destino, por ironia ou não, acabou colocando em seu caminho. Não vendo saída, resolveu se adaptar áquela fantasia. No fundo, ela apenas queria estar preparada, pronta pra qualquer batalha. É que o calor que aquela fantasia proporcionava, de alguma forma a deixava segura, talvez um tanto confiante. E era daquela seguranção que ela tanto precisava. Acontece que aquilo tudo, aquela rotina, debaixo daquela roupa negra, aquela proteção exorbitante já havia feito parte de todas as guerras pelas quais a convocaram, sem sua concepção. Mas, ela se acostumou tanto com aquele segurança que isso acabou se tornando uma rotina. E talvez esse fosse o seu problema. Ela tem medo que, sem tudo aquilo a protegendo, a sensibilidade da sua pele provocada por aquela roupa metálica possa lhe fazer algum mal.