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sábado, 23 de abril de 2011

Calmamente Anne caminhou para o quintal de sua casa e por alguns segundos indetermináveis ela abriu os braços. Era uma tarde cinzenta onde o céu dividia-se ao meio. Nuvens negras insistiam em competir com o lado claro e os relâmpagos já comprovavam a sua vitória. Mas foi nesses segundos em que ela abriu os braços, foi nessas pequenas partes do tempo que ela deixou que sua alma ficasse a frente de tudo, foi onde ela sentia que podia abraçar o mundo, e isso era magnífico para ela. Foi então que ela compreendeu e entendeu que tudo se pode quando se quer. Ela compreendeu e aprendeu a acreditar em sonhos, a acreditar que pode, que consegue e que vale mesmo a pena lutar e ao menos em um milésimo de segundo em um dia estender os braços e sentir o mundo inteiro em você. Só assim ela conseguiu entender a vida, deixou de vê-la como um grande peso e aceitou que tudo é apenas um livro em branco, onde ela mesma escreve sua história.


18:54

quarta-feira 25 de novembro de 2009

Mais uma lembrança!
As vezes é bom reler algumas coisas que escrevemos, dá uma sensação de leveza! 

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