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sábado, 23 de abril de 2011

Calmamente Anne caminhou para o quintal de sua casa e por alguns segundos indetermináveis ela abriu os braços. Era uma tarde cinzenta onde o céu dividia-se ao meio. Nuvens negras insistiam em competir com o lado claro e os relâmpagos já comprovavam a sua vitória. Mas foi nesses segundos em que ela abriu os braços, foi nessas pequenas partes do tempo que ela deixou que sua alma ficasse a frente de tudo, foi onde ela sentia que podia abraçar o mundo, e isso era magnífico para ela. Foi então que ela compreendeu e entendeu que tudo se pode quando se quer. Ela compreendeu e aprendeu a acreditar em sonhos, a acreditar que pode, que consegue e que vale mesmo a pena lutar e ao menos em um milésimo de segundo em um dia estender os braços e sentir o mundo inteiro em você. Só assim ela conseguiu entender a vida, deixou de vê-la como um grande peso e aceitou que tudo é apenas um livro em branco, onde ela mesma escreve sua história.


18:54

quarta-feira 25 de novembro de 2009

Mais uma lembrança!
As vezes é bom reler algumas coisas que escrevemos, dá uma sensação de leveza! 

domingo, 10 de abril de 2011

Ressuscitando*

Já convivi com milhares de pessoas, já amei quem não deveria amar, já dei valor a quem não merecia, já me decepcionei com as pessoas mais importantes da minha vida, já chorei sozinha trancada em meu quarto, já chorei no banheiro, ouvindo uma música, ou até mesmo deitada na minha cama, relembrando momentos que de alguma maneira foram fortes pra mim. Já li inúmeros livros e confesso que o que sei de mais importante, não aprendi em nenhum deles. Já fui a favor de um único ritmo de musica, e só mais tarde descobri a grande tolice de não saber apreciar os diversos gostos musicais.Já disse que queria morrer e momentos depois descobri que a vida é o que tenho mais de importante. Já disse que sou cheia de problemas, e mais tarde descobri que sou eu que vou até esses problemas, justamente porque de alguma forma eu os atraio ate mim. Já dei boas risadas com os amigos,e só então descobri a importância da amizade, como também já disse um dia que não precisava deles e foi necessário a distancia entrar em cena para me fazer ver o verdadeiro lugar deles dentro de mim. Já me culpei muitas vezes, já me arrependi de ter feito algo, porem o número das vezes dais quais me arrependi por NÃO ter feito algo é bem maior. Já desejei dormir pra nunca mais acordar, já quis permanecer num único sonho, já desejei fugir e deixar tudo pra traz, já desejei as coisas mais absurdas, mais estranhas que possam existir. Já fingi, com um leve sorriso no rosto, que tudo estava bem, enquanto por dentro, uma incrível voz gritava que não, existia sim algo errado ali. Já me peguei pensando num nada, olhando um nada, como se naquele momento não fosse eu, e já causei espanto a muitas pessoas com esse ato. Já me senti acorrentada por alguém por medo desse alguém sofrer, e só mais tarde vi que devemos primeiro pensar em como estamos, pra só depois ajudar o outro. Já me desvalorizei pra alguém, já disse palavras que hoje, preferia que não fossem ditas. Em fim, tudo isso apenas nesses anos, o incrível é saber que ainda irei viver, ou presenciar milhares de outras situações.É engraçado como nos comportamos na hora e depois que tudo passa, de qualquer forma só não podemos negar que de algum jeito tudo, absolutamente tudo foi, de alguma forma, útil pra nossa vida, pro nosso aprendizado, nossas experiências.

terça-feira 20 de maio de 2008
21:33

* Voltando com um flashback básico. Na época eu tinha 14 anos. É pessoas...a vida passa, e como passa!